segunda-feira, 19 de março de 2012

ÚLTIMO ROLAMENTO – PONTO DE PEGADA

Vamos tentar resumir o que se vem falando de último rolamento e suas implicações relativas ao dado de dobre.
Basicamente, está definido que se temos menos de 50% de chances de vitória, não devemos dobrar. Se, no entretanto, as chances de vitória forem maiores do que 50%, contudo, menos de 75%, deveríamos dobrar e o oponente deveria pegar. Se nossas chances de vitória forem maiores do que 75%, deveríamos dobrar e o oponente deveria passar.
E se as chances de vitória foram exatamente de 50% para ambos os lados? Aí não importa se devemos ou não dobrar, como igualmente se o oponente deverá ou não pegar. Em outras palavras, é indiferente, seria algo como atirar ao ar uma moeda para cara e coroa.
O grande problema que se apresenta nessa questão de último rolamento, é definir com absoluta precisão se a posição é ou não de último rolamento. Ocorrendo um engano, como por exemplo, um jogador dobrar com apenas 55%, julgando tratar-se de “último rolamento”, estará arriscando entre outras coisas, a concessão do dado de dobre ao adversário que, como toda certeza, haverá de aceitá-lo.
E porque o acesso ao dado é importante? Pela simples razão de que à partir desse momento, seu oponente ou levará o jogo até o final ou redobrará a aposta.
Em verdade, é preciso “pensar” o gamão como se fosse uma guerra onde ambos os contendores iniciam a batalha como 50% de chances de vitória. Para ganhar, será necessário alcançar 75% dessas chances. Qualquer dos concorrentes que alcançar esse limite, tem o direito de dobrar. Se o oponente aceitar a dobrada, você agora terá que obter 100% de aproveitamento para ganhar, enquanto seu oponente, 75%. Obviamente, a distância maior que você conseguiu , fará com que essa empreitada se torne bastante difícil, desde que seu oponente com o acesso ao dado, levará o jogo arte o final. De qualquer sorte, contudo, a dobrada nesse caso, seguiu uma orientação técnica. Problemático é quando essa vantagem é reduzida, como por exemplo, algo em torno de 35% contra 45% de seu oponente. Se você dobrar e seu oponente aceita, você estará a 45% dos 100% (100-55=45) e seu oponente estará apenas a 30% dos 75% (75-45=30). Agora você tem mais pontos a alcançar em razão de uma dobrada prematura.
Nunca é demais lembrar que o limite dos 75% nas dobradas, como dos 78% ou 79% nas redobradas, se aplica na grande maioria das posições de gamão. Como já vimos, entretanto, esses limites não se aplicam em situações de último rolamento. Nesses casos, é preciso estar pelo menos acima de 50% para que haja a ação de dobrar ou redobrar. O grande problema, repetindo, é avaliar com segurança se a posição a que estamos sujeitos, efetivamente, é uma posição de último rolamento. É o que veremos a seguir:



A posição acima poderia ser uma posição de último rolamento caso as Vermelhas rolem qualquer dobradas, contudo, rigorosamente, trata-se de uma posição de dois rolamentos. Em não existindo uma dobradas, tanto as Vermelhas quanto as Azuis, uma probabilidade de 6/36=16.6%, cada jogador precisará de dois rolamentos para comer suas pedras. O jogador que rolar primeiro, no caso as Vermelhas, têm uma grande vantagem, porque seu oponente deve rolar uma dobrada para ganhar.
Vejamos a correta ação do dado na posição acima: para ganhar, Vermelhas podem rolar uma dobrada e ganhar imediatamente ou podem rolar não dobradas e Azuis rolarem não dobradas.
Existem 6 oportunidades em 36 para rolar dobradas, restando 30 oportunidades negativas. Assim, as Vermelhas têm 1/6 chances de rolar uma dobradas e 5/6 chances de rolar não dobrada. Esse cenário de vitória poderá ser convertido na seguinte formula matemática:
VERMELHAS ROLAM DOBRADAS OU VERMELHAS ROLAM NÃO DOBRADAS E AZUIS ROLAM NÃO DOBRADAS.
(Vermelhas rolam dobradas) + (Vermelhas rolam não dobradas) X (Azuis rolam não dobradas).
Ou seja: = (1/6) + (5/6)
= (1/6) + (25/36)
= (6/36) + (25/36) = 31/36 = 86%

Assim Vermelhas têm 31/36=86% de chances de vitória; Isto é bem acima dos 75% para as Azuis pegarem a dobrada. Logo, a correta ação do dado é dobrar/passar. Lembramos nesse ponto que a posição estudada não foi de último rolamento e uma vantagem superior a 50% já seria suficiente para a colocação do dado.
A posição acima poderia ser uma posição de último rolamento caso as Vermelhas rolem qualquer dobradas, contudo, rigorosamente, trata-se de uma posição de dois rolamentos. Em não existindo uma dobradas, tanto as Vermelhas quanto as Azuis, uma probabilidade de 6/36=16.6%, cada jogador precisará de dois rolamentos para comer suas pedras. O jogador que rolar primeiro, no caso as Vermelhas, têm uma grande vantagem, porque seu oponente deve rolar uma dobrada para ganhar.
Vejamos a correta ação do dado na posição acima: para ganhar, Vermelhas podem rolar uma dobrada e ganhar imediatamente ou podem rolar não dobradas e Azuis rolarem não dobradas.
Existem 6 oportunidades em 36 para rolar dobradas, restando 30 oportunidades negativas. Assim, as Vermelhas têm 1/6 chances de rolar uma dobradas e 5/6 chances de rolar não dobrada. Esse cenário de vitória poderá ser convertido na seguinte formula matemática:
VERMELHAS ROLAM DOBRADAS OU VERMELHAS ROLAM NÃO DOBRADAS E AZUIS ROLAM NÃO DOBRADAS.
(Vermelhas rolam dobradas) + (Vermelhas rolam não dobradas) X (Azuis rolam não dobradas).
Ou seja: = (1/6) + (5/6)
= (1/6) + (25/36)
= (6/36) + (25/36) = 31/36 = 86%

Assim Vermelhas têm 31/36=86% de chances de vitória; Isto é bem acima dos 75% para as Azuis pegarem a dobrada. Logo, a correta ação do dado é dobrar/passar. Lembramos nesse ponto que a posição estudada não foi de último rolamento e uma vantagem superior a 50% já seria suficiente para a colocação do dado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário