Trata-se de um ensaio com base na teoria americana de jogo. Foram consultados dezenas de livros de autores americanos, alguns deles ex-campeões mundiais de gamão. O autor também possui experiência própria, adquirida através longos anos de prática. Foi campeão brasileiro de duplas em Porto Seguro.Como presidente da Associação Baiana de Gamão organizou e dirigiu mais de 50 certames, inclusive dezenas de etapas do Campeonato Brasileiro de Gamão sob a tutela da Associação Brasileira de Gamão.
sábado, 7 de abril de 2012
JOGO DE BACK
Na posição acima as Azuis estão em “back” de 1-2. Qual será a ação do dado de dobre neste caso?
Vejamos a análise computadorizada da posição:
Decisão: dobrar/pegar. Há de se reparar que as chances de vitória das Vermelhas estão situadas bem abaixo dos 75.0, mas mesmo assim, decidem dobrar. Não é uma imprudência? Sem dúvida! Não foge totalmente à regra? Foge! O que estaria acontecendo?
A verdade é a seguinte. Está existindo uma tendência no mundo do gamão de colocação do dado de dobre, antes mesmo da obtenção da vantagem de 75% e até de 70%. Em certos casos, existindo uma vantagem superior a 60% e o dado de dobre é logo acionado.
É o caso presente. Azuis estão com quatros pedras atrás em duas âncoras nas casas 1 e 2 das Vermelhas. Sem dúvida alguma que terão sérias dificuldades para escapar. Por outro lado, as Vermelhas já têm três casas internas e têm muito “time”. Isto não quer dizer que a vitória estaria assegurada, daí o “pegar”.
Nessa altura, lembramo-nos de um grande jogador carioca dos anos 90- Comandante Afrânio. Um gentleman. Ele sempre me dizia que toda vez que um jogador adversário se posicionava em back, ele dobrava. Não é que o homem estava certo!
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